Sin Obsolescencia Programada

Uns links a dar atenção:

http://energiaslibres.wordpress.com/2012/04/12/ya-han-amenazado-de-muerte-al-espanol-que-invento-la-bombilla-que-apenas-gasta-y-dura-toda-la-vida/

http://www.oepelectrics.com/

e o documentário de Cosima Dannoritzer em espanhol:

http://www.rtve.es/alacarta/videos/el-documental/documental-comprar-tirar-comprar/1382261/

A Próxima Crise Financeira (The Next Financial Crisis)

Penso que a esta altura seja óbvio que estão surgindo inúmeros documentários e filmes sobre o estado atual do planeta: crise, economia, recursos. Talvez esta produção videográfica massiva seja um sintoma do que passa agora no mundo. É curioso ver como tudo isto evoluiu e como ao mesmo tempo que parece exagerado, parece também necessário e compreensível.
Digo isto tendo em conta o pensamento inicial do Blog e como mensagem direta aos seus fundadores e seguidores mais próximos.

Penso que estamos na bifurcação de dois caminhos, ou o cambio radical ou a aniquilação do nosso sistema (desculpem a palavra).

Desculpem as palavras negativas, quero começar trazer notícias positivas e ideias novas aqui para o blog.

Sinto também a necessidade de lhe mudar um pouco a cara :-p
mas cada coisa a seu tempo.

deixo-vos com mais um filme/doc sobre a próxima borbulha económica.

2012 Documentary of an Uncertain Future

Pondo de parte os Extra-terrestres e os OVNIs que aparecem no documentário – deixo essa parte para as opiniões de cada um – este é um filme que vale a pena ver pois faz uma compilação muito boa das catástrofes climáticas que têm ocorrido na terra nos últimos anos.

Emissão #23F www.masvoces.org

Deixo-vos com a transmissão das rádios livres e comunitárias sobre a Manifestação “Marea Ciudadana” que ocorreu no passado 23 de Fevereiro 2013.

Desde Mas Voces deixo-vos o link:

http://www.masvoces.org/Escucha-la-retransmision-de-las

Gaddafi – The Truth About Libya – Documentary

Um registo sobre a verdade escondida no ataque e destruição da Líbia.

Se alguém tiver mais informação, que defenda tanto a versão oficial como a versão não oficial, por favor partilhe.

Aqui fica o documentário:

Resonance: Beings of Frequency

Vivemos hoje completamente rodeados de antenas, emissoras e dispositivos móveis, submergidos num oceano de ondas eletromagnéticas que há 50 anos não estavam cá.

Um assunto que já se ouve falar há algum tempo mas ao qual nunca foi dada a devida atenção.

Resonance: Beings of Frequency alerta-nos para os efeitos das emissões de dispositivos móveis têm na nossa saúde, mostrando-nos os descobertas científicas do ultimo século e como estes se têm mantido esquecidos pelas companhias de telecomunicações.

A cima de tudo um alerta para mudar-mos alguns hábitos no nosso dia a dia e entender-mos melhor o mundo que nos rodeia.

Um documentário a não perder:

http://topdocumentaryfilms.com/resonance-beings-frequency/

(fui calmo e neutro nas minhas palavras, mas o que é certo é que este documentário é um MUST SEE para todas as pessoas! Por enquanto ainda não disponho de legendas em PT, se alguém as puder fornecer, desde já a comunidade agradece)

Más Voces!

Uma Radio Online a seguir,
atualiza a diario com ediçoes de 20 minutos aproximadamente.

Dá voz às vozes que os outros silenciam.

http://www.masvoces.org/

Documentário: Black Gold

Um documentário sobre a produção de café, os preços de venda, e a miséria em que vivem os que o cultivam.

http://blackgoldmovie.com/

A pura satisfação da curiosidade, nem que seja por uma boa mentira.

Ehehe, tenho andado distante, um pouco distraído de aspectos naturais, sociais e globais, focado em temas mais concretos e completamente seduzido e até manipulado pelo contexto que me envolve. Mas hoje deram-me um toque, perguntaram-me “Bruno, ainda não sentiste?”, pergunta banal, mas problema era de quem a colocava.

A pergunta veio-me de uma companheira, pela qual tenho todo o respeito e consideração devido às conversas que se têm proporcionado e pela partilha de ideias e posturas semelhantes. Fiquei tipo pedra, passou-me rapidamente pela cabeça que ela poderia estar a falar de algo relacionado com o alinhamento planetário, entretanto outras coisas vieram-me à tona como o clima ou sei lá, cosias que rapidamente rejeitei e tive de assumir, “fodasse ela está mesmo a falar das energias que aquela cena provoca”. Perguntei-lhe, “Estás a falar das energias planetárias, mayas e isso?”. Ela respondeu, “Sim eu já ando a notar, é dia 21, mas não tem que ser necessariamente nesse dia que ocorrem alterações, vão ser dias antes e dias depois, já reparei em coisas que podem ter uma relação com isso e o Inácio (rapaz com paralisia cerebral) que é energia pura, não dorme bem há três noites.”

Quando cheguei a casa, inquieto, fui rever uma parte do zeitgeist que fala sobre o tema e pesquisei um pouco na net, mas nada me satisfez, pareceu-me mais do mesmo e como parece que ganhei uma aversão ao que se tem vindo a falar na comunicação social e alguns meios menos populares, ainda menos satisfeito fiquei, principalmente porque tratam o tema com leviandade e por vezes num tom jocoso. Encontrei excepções, mas falta algo!

Lembrei-me da Ode Triunfante xD

 

 

Juízes dizem que novas medidas são “afronta ao Tribunal Constitucional”

A Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) disse hoje que as novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo são “uma afronta ao Tribunal Constitucional”, considerando que penalizam “mais uma vez” os rendimentos do trabalho.

“As medidas anunciadas, mais do que contornar a decisão do Tribunal Constitucional, são uma afronta ao que foi decidido por este tribunal no que respeita necessidade de garantir a distribuição equitativa dos sacrifícios por todos os cidadãos”, refere a ASJP em nota enviada à agência Lusa.

Para os juízes, “penalizam-se, mais uma vez, aqueles que vivem apenas dos rendimentos do seu trabalho, quer como servidores públicos, quer como trabalhadores do sector privado, bem como os reformados e pensionistas”.

Ler mais deste artigo

The good thing about science

BBC Global Dimming Documentary About Geoengineering & Global Warming

Um documentário que me deixou chocado e ainda não recuperei. Completamente científico e que apresentou um conceito do qual eu não tinha conhecimento – o efeito do escurecimento global para as alterações do clima que se vêm a observar desde há já algumas décadas. Um documentário a não perder!!

The sistem molding minds, one at a time

Um canhão no cu

O original encontra-se em http://cultura.elpais.com/cultura/2012/08/13/actualidad/1344875187_015708.html
e a tradução em http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO056741.html?page=0
(foram efectuadas pequenas alterações)

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/

Se percebemos bem – e não é fácil, porque somos um bocado tontos –, a economia financeira está para a economia real assim como o senhor feudal está para o servo, como o amo está para o escravo, como a metrópole está para a colónia, como capitalista manchesteriano está para o operário superexplorado. A economia financeira é o inimigo de classe da economia real, com a qual brinca como um porco ocidental com corpo de uma criança num bordel asiático. Esse porco filho da puta pode, por exemplo, fazer com que a tua produção de trigo se valorize ou desvalorize dois anos antes de a teres semeado. Na verdade, pode comprar-te, sem que tu saibas da operação, uma colheita inexistente e vendê-la a um terceiro, que a venderá a um quarto e este a um quinto, e pode conseguir, de acordo com os seus interesses, que durante esse processo delirante o preço desse trigo quimérico dispare ou se afunde sem que tu ganhes mais caso suba, ainda que vás à merda se baixar. Se o baixar demasiado, talvez não te compense semear, mas ficarás endividado sem ter o que comer ou beber para o resto da tua vida e podes até ser preso ou condenado à forca por isso, dependendo da região geográfica em que tenhas caído, ainda que não haja nenhuma segura. É disso que trata a economia financeira.

Para exemplificar, estamos a falar da colheita de um indivíduo, mas o que o porco filho da puta geralmente compra é um país inteiro e ao preço da chuva, um país com todos os cidadãos dentro, digamos que com gente real que se levanta realmente às seis da manhã e se deita à meia-noite. Um país que, da perspectiva do terrorista financeiro, não é mais do que um tabuleiro de jogos no qual um conjunto de bonecos Playmobil andam de um lado para o outro como se movem os peões no Jogo da Glória.

A primeira operação do terrorista financeiro sobre a sua vítima é a do terrorista convencional: o tiro na nuca. Ou seja, retira-lhe todo o carácter de pessoa, coisifica-a. Uma vez convertida em coisa, pouco importa se tem filhos ou pais, se acordou com febre, se está a divorciar-se ou se não dormiu porque está a preparar-se para uma competição. Nada disso conta para a economia financeira ou para o terrorista económico que acaba de pôr o dedo sobre o mapa, sobre um país, este no caso, pouco importa, e diz “compro” ou diz “vendo” com a impunidade com que aquele que joga Monopólio compra ou vende propriedades imobiliárias a fingir.

Quando o terrorista financeiro compra ou vende, converte em irreal o trabalho genuíno de milhares ou milhões de pessoas que antes de irem para a labuta deixaram no infantário público, onde ainda existem, os seus filhos, também eles produto de consumo desse exército de cabrões protegidos pelos governos de meio mundo mas superprotegidos, é claro, por essa coisa a que temos chamado de Europa ou União Europeia ou, mais simplesmente, Alemanha, para cujos cofres são desviados neste preciso momento, enquanto lê estas linhas, milhares de milhões de euros que estavam nos nossos cofres.

E não são desviados num movimento racional, justo ou legítimo, desviam-se num movimento especulativo promovido por Merkel com a cumplicidade de todos os governos da chamada zona euro. Tu e eu, com a nossa febre, os nossos filhos sem infantário ou sem trabalho, o nosso pai doente e sem ajudas, com os nossos sofrimentos morais ou as nossas alegrias sentimentais, tu e eu já fomos coisificados por Draghi, por Lagarde, por Merkel, já não temos as qualidades humanas que nos tornam dignos da empatia dos nossos semelhantes. Somos agora mera mercadoria que pode ser expulsa do lar de idosos, do hospital, da escola pública, tornámo-nos algo desprezível, como esse pobre tipo a quem o terrorista, por antonomásia, está prestes a dar um tiro na nuca em nome de Deus ou da pátria.

A ti e a mim, estão a pôr nos carris do comboio uma bomba diária chamada prémio de risco, por exemplo, ou juros a sete anos, em nome da economia financeira. Avançamos com rupturas diárias, massacres diários, e há autores materiais desses atentados e responsáveis intelectuais dessas acções terroristas que passam impunes entre outras razões porque os terroristas vão a eleições e até ganham, e porque há atrás deles importantes grupos mediáticos que legitimam os movimentos especulativos de que somos vítimas.

A economia financeira, se começamos a perceber, significa que quem te comprou aquela colheita inexistente era um cabrão com os documentos certos. Terias tu liberdade para não vender? De forma alguma. Tê-la-ia comprado ao teu vizinho ou ao vizinho deste. A actividade principal da economia financeira consiste em alterar o preço das coisas, crime proibido quando acontece em pequena escala, mas encorajado pelas autoridades quando os valores são tamanhos que transbordam dos gráficos.

Aqui alteram o preço das nossas vidas a cada dia sem que ninguém resolva o problema, pior, enviando as forças da ordem contra quem tenta fazê-lo. E, por Deus, as forças da ordem empenham-se a fundo na protecção desse filho da puta que te vendeu, por meio de um roubo autorizado, um produto financeiro, ou seja, um objecto irreal no qual tu investiste as poupanças reais de toda a tua vida. O grande porco vendeu-lhe fumaça com o amparo das leis do Estado que são as leis da economia financeira, já que estão ao seu serviço.

Na economia real, para que uma alface nasça, há que semeá-la e cuidar dela e dar-lhe o tempo necessário para se desenvolver. Depois, há que a colher, claro, e embalar e distribuir e facturar a 30, 60 ou 90 dias. Uma quantidade imensa de tempo e de energia para obter uns cêntimos que terás de dividir com o Estado, através dos impostos, para pagar os serviços comuns que agora nos são retirados porque a economia financeira tropeçou e há que tirá-la do buraco. A economia financeira não se contenta com a mais-valia do capitalismo clássico, precisa também do nosso sangue e está nele, por isso brinca com a nossa saúde pública e com a nossa educação e com a nossa justiça da mesma forma que um terrorista doentio, passe a redundância, brinca enfiando o cano da sua pistola no rabo do seu sequestrado.

Há já quatro anos que nos metem esse cano pelo rabo. E com a cumplicidade dos nossos.

What in the World Are They Spraying? (Full Length)