Reencarnação, podemos reflectir?

Mekie pessoal!! Tudo em alta =)

Bem voltei ontem de viajem, onde optei por “desligar” um pouco das rotinas tecnológicas, sem telemóvel, sem pc, não gosto da televisão espanhola, etc etc. Correu tudo ah grande, só tivemos dois dias sem vento e um deles foi o dia 1, para recarregar energias =) Estar num ambiente onde todos partilham o mesmo feeling eh mesmo muito bom e depois o nível e a diversidade é enorme, foi mesmo muito bom! Não me preocupa se foi bom ou mau, mas inconscientemente, também estive um pouco desligado da leitura e da pesquisa, creio que estava com necessidade de descanso neurótico.

Agora, sentindo reforçada a “fome” do conhecimento e da pesquisa, hoje linguei um documentário que tinha no disco já em lista de espera. Chama-se “Reencarnação – Históricas de Vidas Passadas”. Para começar a transmitir minha opinião, vou definir o termo céptico, cujo conceito pode ter vários significados ou interpretações e a sua extensão ficar reduzida ao breve conhecimento do interpretante, de facto existem inúmeras palavras com duplo sentido, o que revela a pobreza da nossa linguagem e não é difícil consciencializarmo-nos que, se para cada ideia, emoção, sentimento específico existisse uma palavra todos nós nos compreenderíamos muito melhor. No dicionário de português: “Céptico – partidário do cepticismo; aquele que duvida de tudo; descrente.” Segundo este conceito, eu gostava que vocês fossem cépticos em relação ao Título (tema) do documentário, quero que duvidem da reencarnação tal como duvidam da ciência, da religião, dos fenómenos naturais ou até mesmo que duvidem da mesma forma de quando vossos amigos vos transmitem uma nova ideia, gostava que fosse cépticos de igual forma para todas as áreas, ou será que fazem distinção em algumas áreas? E já pensaram a causa? Porque fazem essa distinção? Talvez porque não procuraram a validade das coisas, talvez porque inconscientemente qualquer argumento nessa área serve para formar a vossa opinião, que corre apressada atrás da primeira ideia feita que vos seja servida. Então Mamens…! O zeitgeist ensinou-nos a consciencializar da manipulação das instituições, não deixem que manipulem os nossos pensamentos. Se eu só falar com cientistas, é bem provável que pense da mesma forma que eles, se fizer o mesmo com os padres certamente irei acatar as suas ideias e segui-las. Então qual será o melhor caminho? Olhar para todos da mesma forma sem privilégios ou distinções. Mas ao mesmo tempo, não gostava que fossem cépticos ao ponto de associar/relacionar o tema do documentário com todos os argumentos, preconceitos, ideias, sentimentos que já vos foram transmitidos, por alguém que, maioritariamente formou a sua opinião na ausência de factos, onde a dúvida é a opinião sábia e prudente. Direi até mesmo que o sábio talvez tenha mais preconceitos, porque têm uma tendência natural a submeter tudo ao ponto de vista em que se especializou; o matemático apenas vê a prova numa demonstração algébrica, o químico relaciona tudo à acção dos elementos, etc etc. Qualquer pessoa que se dedique a uma especialização segue a ela todas as suas ideias. Não interpretem depreciativamente este frase, porque consultarei com todo o gosto e confiança, um químico sobre uma questão de análise de uma substância, um físico sobre a energia eléctrica, um mecânico sobre a força motriz, mas eles permitem-me, sem desrespeitar a sua especialização, considerar as suas opiniões negativas sobre o Kitesurf, idênticas ao conceito de um arquitecto sobre uma questão de música. Tudo deve ser alvo de cepticismo se a causa for a procura da verdade.

O documentário relata os passos de um cientista (Dr. Erlendur Haraldsson, Psicólogo, University of Iceland), e o seu trabalho prova que devemos considerar a possibilidade da reencarnação. Ao longo da caminhada ele conta os casos mais marcantes, é possível encontrar relatos de pessoas por todo o mundo que se lembram de uma vida anterior (histórias com características semelhantes, será obra do acaso? Questão filosófica: o que é o acaso? O acaso existe?). Curiosamente eles encontram estes relatos em crianças, entre os 2 e os 6 anos. A ciência investiga os milhares de casos de crianças bem jovens que espontaneamente falam de vidas passadas. Os casos mais convincentes são do SRI LANKA, onde se acredita muito em reencarnação e a maioria é Budista.

Budismo? Ahhaha….ké isso? Religião? Se sim então censura…!?

Vamos então ver o que é isto de Budismo. Sejam cépticos mas sem generalizar ou assimilar.

Wikipédia:

Budismo é uma religião e filosofia baseada nos ensinamentos deixados por Sidarta Gautama. Ao contrário do pensamento comum, o budismo não é uma religião, pois não existe um deus criador, não existem dogmas e nem proselitismo, porém também não seria correto denominá-la apenas como uma filosofia, pois aborda muito mais do que uma mera absorção intelectual. O Budismo não tem uma definição, tendo aquela que qualquer praticante lhe queira atribuir, contudo poderemos denominá-la de caminho de crescimento de espiritual, através dos ensinamentos dos Buddhas.

Os ensinamentos básicos do budismo são: evitar o mal, fazer o bem e cultivar a própria mente. O objetivo é o fim do ciclo de sofrimento,  samsara, despertando no praticante o entendimento da realidade última – o Nirvana.

O ponto de partida do budismo é a percepção de que o desejo causa inevitavelmente a dor. Deve-se portanto eliminar o desejo para se eliminar a dor. Com a eliminação da dor, se atinge a paz interior, que é sinônimo de felicidade.

A moral budista é baseada nos princípios de preservação da vida e moderação. O treinamento mental foca na disciplina moral (sila), concentração meditativa (samadhi), e sabedoria (prajña).

Apesar do budismo não negar a existência de seres sobrenaturais (de fato, há muitas referências nas escrituras Budistas), ele não confere nenhum poder especial de criação, salvação ou julgamento a esses seres, não compartilhando da noção de Deus comum às religiões abraâmicas (judaísmo, cristianismo e islamísmo).

A base do budismo é a compreensão das Quatro Nobres Verdades, ligadas à constatação da existência de um sentimento de insatisfação (Dukkha) inerente à própria existência, que pode no entanto ser transcendido através da prática do Nobre Caminho Óctuplo.

Outro conceito importante, que de certa forma sintetiza a cosmovisão budista, é o das três marcas da existência: a insatisfação (Dukkha), a impermanência (Anicca) e a ausência de um “eu” independente (Anatta).

 A coincidência dos casos são as imagens ou características de conduta, fora da sintonia com a sua vida actual, a questão é: como surgem dentro dessas crianças?

O documentário apresenta um rapaz normal de 6 anos chamado Gus, que como outras crianças brinca com o seu pai, mas esse relacionamento é diferente. Gus lembra que brincou com o seu pai em outra vida, só que ele era o pai, e o seu pai era o seu filho. Este caso é investigado por Jim Tucker, “Quando vou ver um caso, vou com certo cepticismo, nunca vou supondo que seja reencarnação, tenho essa posição em todo o trabalho como um todo. Estamos aqui porque é um fenómeno interessante…e queremos aprender o máximo possível.” “O avô de Gus chamado Augie morreu em 1993, seu filho Ron encontrou-o caído no chão. Derrame cerebral. Augie morreu 5 horas depois. Tinha uma loja que vendia de tudo e amava a sua família, mas nunca conheceu o seu neto Gus. Gus nasceu um ano após a morte de Augie, um dia com apenas ano e meio, Gus estava no quarto com o seu pai.

Mãe do Gus: ‘Ron disse-me que tinha trocado a sua fralda e que ele olhou para ele e disse: “Quando eu tinha a sua idade eu trocava a sua fralda.”

Pai do Gus: Eu fiquei perplexo, achei muito estranho, principalmente a escolha de palavras: “Quando eu tinha sua idade…” para uma criança de um ano e meio.

Mãe do Gus: Ele começou a falar sobre o avô e as coisas que ele dizia…que não podia saber porque nunca conheceu o avô. Ele morreu um ano antes de ele nascer. Então nós ficamos muito confusos.

Um dia Ron trouxe fotos antigas para casa e algo mais notável aconteceu.

Pai do Gus: “Eu disse: Veja que foto antiga. E ele disse: “Este sou eu” (apontando para o seu avô), Eu fiquei completamente pasmo, fiquei todo arrepiado, como ele poderia saber?

Gus diria mais coisas assim nos anos seguintes, ele lembrara-se de episódios da vida do seu avô, dos quais Ron mal se lembrava, e ele os viveu. Gus sabia mais do seu avô do que deveria.

São provas de reencarnação? Com as crianças se lembrariam de outra vida?”

Analisando cientificamente, a memória relembra uma experiência, em termos simples quanto se tem uma experiência, ela activa certos circuitos do cérebro, quando se tem uma lembrança dessa mesma experiencia os mesmos circuitos são reactivados, logo é uma evocação da experiência, sem a experiência estar acontecendo.

(então teremos um mundo real e o mundo irreal? O da imaginação e fantasia? Jubi o livro o segredo não é assim tão rudimentar como tu o expões no mail, então que tens a dizer de exercícios de medição? esta comprovado que, ao imaginares (reprodução mental) determinados exercícios que estimulem certos músculos do teu corpo eles aumentam significativamente (http://inforum.insite.com.br/forum-desportistas/1839664.html), ou então que dizes acerca dos placebos? Contudo a minha opinião sobre o livro que já o li, é que só aconselho a quem tem pensamentos negativos ou é um pessoa pessimista, o livro tem muita coisa para se “pegar”, como por exemplo na lei da atracção: o livro diz-nos que “desde que pedido dentro de certos parâmetros descritos no livro, como por exemplo, pensar, pedir e agradecer. Desta forma, pode ter tudo quanto quiser usando o segredo”, por exemplo uma criança quando quer muito uma coisa, será que toda essa força que faz (concentrando todo seu pensamento no brinquedo) em alcançar o objectivo, será esse objectivo o melhor para ela? Então e aquelas coisas que nos aparecem inesperadamente, sejam boas ou más? Então pode-se dizer que a lei da atracção é inteligente e autónoma? Existe alguma coisa que a rege? Uma coisa é certa, terá sempre que haver um equilíbrio harmonioso.)

Continuando… Depois de algumas experiencias com ratos comprovaram que memórias negativas têm um impacto ainda maior, explica o facto de as crianças lembrarem coisas negativas de outra vida, como a morte.

“Lembranças traumáticas estão ligadas a emoções, essas emoções incluem medo e ansiedade, estão relacionadas à função do sistema límbico…o cérebro emocional. Nosso sistema nervoso tem que experimentar algo, para que seja lembrado, mas não tem que ser uma experiência real.”

Tambem significa que as crianças não tenham morrido em outra vida, pode ser só imaginação.

A tomografia mostra que os circuitos cerebrais activados são parcial nas duas situações, realidade e imaginação.

“Se a morte significa um cérebro sem actividade eléctrica, se ele está morto a memória também está.”

Então e quando uma criança lembra uma outra vida? Embora os cientistas modernos não julguem possível.

O Dr. Richard Wiseman da Universidade de Hertordshire, perto de Londres, não concorda com a evidência dos factos já relatados, então analisou as provas que os cientistas da reencarnação reuniram.

“A questão é o que acontece aqui? O problema em avaliar a situação é não saber o papel do acaso.”

Para responder a esta pergunta Wiseman fez uma experiencia simples, convidou crianças escolhidas a esmo e fez a mesmas perguntas que os pesquisadores de vidas passadas fariam.

“A experiencia que fiz foi para testar a hipótese de que se fizer uma criança inventar uma história, podemos pegar nessa informação e compará-la com detalhes de crianças que morreram e achar o mesmo tipo de combinação que pesquisadores de reencarnação acham.”

“Falei com uma criança de nome Molly. Pedi para inventar uma história. Falou de uma outra menina de nome Katie de 3 anos.

– De que cor era seu cabelo?

 – Qualquer cor.

Molly – Ruivo.

 Tinha olhos azuis e usava um vestido rosa com flores. Ela fugiu

 – Quando Katie fugiu…

Molly – O quê?

– Quando Katie foge, acontecem coisas boas ou ruins?

– Acontece algo ruim?

Molly – Ruim.

– Ruim? O que aconteceu?

Molly – Os monstors apanharam-na.

– Como eram eles?

Molly – Feios.

– Feios? O que aconteceu?

Molly – Não sei.

– Não sabes?

– O que aconteceu quando eles a apanharam?

Molly – Eles a morderam.

– E que aconteceu com Katie?

Molly – Ela morreu.

 Esta foi a história que Molly inventou, queríamos se saber se pegássemos nessa história e comparássemos com histórias de crianças que morreram e se encaixaria. O que achamos foi surpreendente. Procuramos casos trágicos no arquivo dos jornais, onde crianças sofreram acidentes ou foram mortas. Uma história encaixou-se na história inventada por Molly. A criança tinha 3 anos era ruiva, olhos azuis e usava um vestido rosa com flores, morava perto do mar e adorava ir à praia. Um dia fugiu de casa, foi sequestrada e morta. Dos 17 factos que Molly nos deu, 13 estavam absolutamente correctos. Se Molly dissesse já ter vivido antes, seria o caso de reencarnação da década.

A ideia de que já vivemos antes é muito radical. Eu quis descobrir como podemos avaliar a solidez das alegações de reencarnação. Não descobrimos nada sobre paranormalidade, ou se já vivemos antes ou não, mas sim muito sobre psicologia. Sobre como podem nos enganar e de como nós nos enganamos.””

 Então o que significam todas estas provas?

 “Dr. Tucker – Há muitas perguntas que nem começamos a responder. Existe uma alma? Se existe o que significa? Como ela passa de uma vida para outra? Olhando os casos é claro que pode apontar as fragilidades. Mas também há o suficiente para você para e dizer, que pode estar acontecendo algo notável”

  Não vos quero mudar nem tornar-vos meus seguidores, nem vão conseguir o mesmo de mim, apenas quero mostrar-vos coisas diferente e que merece atenção, compreensão e reflexão, e sempre que evoluírem ou chegarem a um novo nível de entendimento será através de vossa consciência.

 Sou consciente que não posso dizer já no que acredito porque ainda não tenho conhecimento suficiente para o provar, mas estou caminhando e espero ansiosamente alcançar a consciência o mais rápido possível.

 Para terminar…”A investigação das origens é constante e dura á milénios, não sei dizer se algum dia encontraremos todas as respostas, mas também não importa, o que importa é procurar, prosseguir com a investigação.”

 

Bruno Gonçalves 4 a 6/01/2009

6 Responses to Reencarnação, podemos reflectir?

  1. mastiphal says:

    Atenção que essa definição de budismo existente na wikipédia a meu ver e segundo os meus conhecimentos está errada em vários aspectos.

    O budismo é uma religião (e nesse excerto que mostras-te em 2 linhas, elas contradizem-se uma à outa). Religião significa basicamente “prestar culto a…”. Ora o budismo presta culto a várias entidades, especialmente a Siddhartha Gautama (O tal buda), mas também presta culto a vários seres existentes na terra, o Dalai Lama (ou buda reencarnado), mas também à mãe deste, aos irmãos e a toda a família directa do Dalai Lama… Relembro-me de ler num livro (7 anos no tibete, e não me venham a falar do filme porque o filme e o livro são totalmente diferentes) que tinha várias referencia ao budismo que tudo o que o Dalai Lama tornava-se automáticamente milagreiro e era alvo de grande devoção e tinha poderes de curar tudo e mais alguma coisa, assim como em todos os sitios onde o Dalai Lama pernoitava durante as suas viagens tornavam-se automáticamente alvos de culto.

    As provas que demonstras ai são a meu ver motivo para franzir o nariz. Senão vejamos… O caso de Molly que referiu varios factos para criar uma história em que coincidia com outros factos reais, no decorrer do tempo era bem provavel que a situação descrita por Molly tivesse acontecido, no meio de tantas situações existentes no mundo. A Molly podia simplesmente ter ouvido falar da notícia num jornal ou ouvido um comentário na rua acerca da situação. Eu posso aqui agora inventar uma história com uma catrafada de situações, que se fores a pesquisar poderás muito bem encontrar semelhanças com a realidade, muitiplica isso por 100 pessoas e tens 100 histórias, das quais uma podes encontrar em factos reais. Isso é motivo para acreditarmos em coisas transcendentais? Não, é caso do acaso. Há vários relatos de reencarnações, e há até relatos de 1 “pessoa mental” em que eram 2 pessoas diferentes, e que viveram ao mesmo tempo. A mesma pessoa viveu 2 vidas ao mesmo tempo… Tinha um livro com esta história, creio que é o Teixeira que o têm!!

  2. 4zbruno says:

    Por isso eu sublinhei aquela parte, eu, para compreender não tomo á letra todas as suas características, mas tento entender o seu conceito como um todo, ou seja, se dentro da minha perspectiva algum termo não está bem aplicado ou explicado o seu uso, não me da o direito de cortar pela raiz todo o seu argumento.

    Segundo o teu raciocínio tudo o que “presta culto” é religião; o pouco que sei dessa religião é que eles adoptaram os ensinamentos deixados por Sidarta Gautama ou Siddhartha Gautama; “Praticou meditação e severas austeridades por 6 anos até que, aos 35 anos de idade, teve uma experiência religiosa à qual deu o nome de iluminação. A partir daí passou a ser conhecido como o Buda (Buddha, título honorífico em sânscrito que significa “Aquele que sabe”, ou “Aquele que despertou”), mais especificamente como Buddha Śākyamuni (“o sábio dos Śākya”). Viveu até os 80 anos de idade, transmitindo seus ensinamentos e conquistando uma grande legião de discípulos, monges ou leigos (sem ordenação monástica).”

    “O Dalai Lama ao longo do tempo tornou-se o líder político do Tibete, onde política e religião fundiram-se em um Estado teocrático.”

    Continuando o teu raciocínio, eu sou seguidor e presto culto aos conhecimentos transmitidos pelos mais pais, logo a minha família é uma religião. Oh não lembrei-me agora, quando era pequeno a minha mãe bateu-me…sou ateu familiar, já não acredito em nada do que eles dizem…mas contínuo a viver com eles. Algo deve estar errado então =S

    Do mesmo modo, o que dirão eles, da nossa cultura quando vêem o nosso primeiro-ministro passar de carro na rua, de limusina preta com bandeirinhas e bué bófias á volta? Será parecido com o que tu sentes quando sabes que o líder pernoita e tornava-se alvo de culto? Estranho…

    Estas provas copiei do documentário, não inventei nada, para argumentares de forma válida vai á fonte de onde a informação veio. Vê o documentário e encontrarás resposta para as tuas franzidas de nariz. De resto….estás a por em causa o método científico, do problema à elaboração das hipóteses; validação das hipóteses – verificabilidade e falsificabilidade. Certamente os cientistas que estudam esses acontecimentos antes de chegarem a alguma conclusão que possa ser dita, creio eu, que devem-se ter colocado essas questões e muito mais.

    Não quero ser indelicado mas não sou apologista da retórica quando esta consiste na mera manipulação da palavra e dos argumentos, sem qualquer preocupação com a verdade. Defendo assim a dialéctica, evitando longos discursos que distraem do essencial, empenhando-se fundamentalmente na BUSCA DA VERDADE, pondo de lado a objectividade da adesão. O tal senhor filósofo que disse “Eu penso, logo existo.”, conseguiu por tudo em causa, refutar tudo e mais alguma coisa, até deus….mais tarde se não provasse a sua existência, ia para a fogueira. Esse senhor não foi para a fogueira porque provou a sua existência =) e ele dizia: “Só há uma coisa que tenho certeza, se penso, existo.” Concluindo….se eu quiser também consigo refutar tudo, mas que ganho com isso? O que me interessa é a verdade, mesmo que me altere ou transcenda.

  3. Manuel says:

    Não vou fazer um comentário ao conteúdo principal (reencarnação) do teu post ..fica para outro dia.

    Vou só fazer uns comentários gerais ao post.

    1 – Cepticismo – Ser ou não ser..

    Quando dizes que não inventaste nada, tiraste “provas” tudo de um documentário, pensa que o documentário ou tirou informação de algum sítio ou inventou. Esse algum sítio idem aspas aspas..

    Um documentário não prova nada. Ninguem ganha um caso em tribunal porque há um documentário que prova isto ou aquilo…

    Continuando..

    As pessoas que fazem os documentários fazem-nos tão bem, que às vezes, por mais absurdo que seja aquilo que nos querem transmitir, eles dizem-no com tanta clareza e de uma forma que faz realmente lógica, o que nos leva a acreditar naquilo que o documentário diz.

    Mas não é porque há um documentário que diz isto ou aquilo que tem necessariamente que ser verdade. Tal como o zeigeist falou do 11 de setembro tens outros documentários que partilham de opiniões idênticas. Mas também tens documentários que dizem que o que se passou foi mesmo devido ao embate dos aviões. Aposto que se o teu primeiro documentário visto sobre o 11 de setembro fosse o que defende que os edificios cairam devido ao embate dos aviões, ias afirmar de pés juntos e mãos unidas que os EUA não foram os culpados.

    Quando dizes que temos que ser cépticos (e eu partilho da mesma opinião), pergunto-me se não tens sido pouco céptico ao acreditar cegamente nos documentários que tens visto.

    2- Wikipédia não é fonte

    A wikipedia tem muita muita muita muita coisa errada, porque as fontes são más ou porque a informação já está desactualizada. Às vezes precisava de consultar coisas e a wikipedia dizia que era assado e outros sites diziam que era cozido. A maior parte das vezes..era o cozido que estava certo. Portanto, se na wikipedia está escrito que budismo não é religião, não significa que não o seja. Tal como os documentários, os textos que estão na wikipédia são escritos por pessoas que nem sempre tiram a informação das melhores fontes e por vezes até misturam a sua opinião pessoal acerca das coisas.

    Para finalizar..

    3 – A verdade..

    Verdade? Mas verdade sobre o quê? Referiste a palavra “Verdade” 5 ou 6 vezes, mas não dizes sobre o quê. Para encontrares uma resposta, primeiro tens que ter a pergunta bem definida.

    Não te percas..

  4. 4zbruno says:

    “1 – Cepticismo – Ser ou não ser..”

    Ser o quê ou quem? Não ser o quê ou quem? Não percebi..

    Eu disse: “não inventei nada”, “tiraste ‘provas’ tudo de um documentário”não vejo onde disse isso e á que separar. Toda a informação, além de comentários meus feitos entre parênteses, foi copiada do documentário, e como todos sabemos a nossa mente é muito criativa e interpreta individualmente, logo eu apenas faço um apelo ao Daniel, que para argumentar contra, a favor ou opinar a informação do documentário será melhor velo, não comentar uma copia duma copia. Contudo isto não deve levar ninguém a interpretar a minha adesão/aceitação a todo o seu conteúdo. E consequentemente também não se interpretará esse apelo á minha mera opinião de validade do documentário, quando eu referi que se alguém procura a validade não se pode contentar com a copia da copia, mas neste caso ir á fonte de informação (o documentário) seja ela ou não válida. O argumento é sobre o documentário, mas se queremos por em causa o documentário, obviamente procuraremos mais informação em diversos locais. Mas que credibilidade me oferece alguém em opinar a copia da copia, sem ver a fonte e possivelmente sem pesquisar mais informação, de modo a construir um todo.

    Sim é possível, eles argumentam de uma forma eloquente e lógica com algum propósito, há sempre uma intenção. Mas são estes, motivos para deixar-mos de ver documentários e realizar-mos pensamento crítico? Eu estou aberto a tudo, o que não significa que seja benevolente na adesão, “que nos leva a acreditar naquilo que o documentário diz. “ Leva a quem a ti?

    Ia afirmar de pés juntos porque? Estou aberto a tudo desde que seja lógico e compreensível, só acredito naquilo que compreendo, mas será perfeitamente normal que, o que tenho hoje como provável, aceitável e compreensível, amanha pode ser alterado e eu com todo o gosto actualizarei-me. Pobre será aquele que se prender a um conhecimento estático.

    Na parte do céptico, penso que já expliquei em cima o meu método de aceitação/adesão da informação. Então eu pergunto-te é preciso acreditar para ver? Parece que é assim que interpretas. O que me leva a fazer outra questão, se necessitas acreditar para ver, então partes do principio de uma fé cega antes da procura de informação? Ou então só vês o que te convêm, porque tens medo de alterar a tua própria identidade?

    2 – Wikipédia é fonte, mas sua credibilidade é discutível.

    Por acaso até procurei a cena do budismo em mais sites, e achei a do wikipédia a mais simples e directa de perceber, mas mais uma vez volto a dizer, o que eu transcrevo não tomem á letra como dito e aceite por mim como válido.

    3 – Talvez aqui o grande problema, e também o seja de algumas pessoas quando vê documentários, é saber fazer a distinção entre o facto e a opinião. Responderei com todo o gosto se mencionares as usadas (termo verdade) como minha opinião, mas espero que tenhas consciente que a divergência de opiniões sobre o conceito de verdade resulta da aplicação particular que cada um faz dessa palavra, uma língua perfeita, em que cada ideia tivesse a sua representação por um termo próprio, evitaria muitas discussões fúteis, com uma palavra para cada coisa, todos nos entenderíamos melhor!

    Obrigado pelo conselho =)

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  6. JoaoTeixeira says:

    Não tenho muito tempo por isso não posso comentar a notícia.

    Também não sei muito bem onde por este link, mas tem a ver com a primeira conversa que tivemos no gloria sobre isto, quando tava lá o Luís.

    http://www.newscientist.com/article/mg20127002.800-body-illusions-leave-your-body-behind.html?DCMP=OTC-rss&nsref=online-news

    Portem-se
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